O que te faz inteligente?
10/04/2014 às 13:02

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O cérebro de Einstein foi cuidadosamente retirado, exaustivamente fotografado, cortado em 240 blocos e depois preparado histologicamente em 2000 lâminas por Harvey em 1955, logo depois da morte do físico que revolucionou sua ciência. Essas fotos e lâminas foram distribuídas para muitos cientistas ao redor da Europa e Estados Unidos. Naquela época, notou-se que o cérebro de Einstein aparentava ser menor do que os outros. A análise das lâminas revelou que a quantidade de células da glia era maior no cérebro de Einstein. Esses resultados fizeram a comunidade científica afirmar que não havia nada de mais no cérebro de Einstein que justificasse sua incrível capacidade de pensar, imaginar, criar.
É muito antigo o desejo que temos de associar características físicas (cerebrais) às capacidades cognitivas. O evidente componente genético que está associado à inteligência parece querer demonstrar que aspectos biológicos estão francamente associados ao desenvolvimento das capacidades cognitivas de um indivíduo. E a neurociência aplicando suas técnicas cada vez mais precisas e minuciosas parece estar se aproximando de algumas respostas a este questionamento.
Em 2006, um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA publicou resultados de um estudo em que 307 crianças foram acompanhadas dos 06 aos 19 anos e durante este período foram submetidas a exames de imagens cerebrais que revelaram a espessura do córtex cerebral nas diferentes idades. Crianças mais inteligentes apresentavam um desenvolvimento cortical mais lento e o declínio na espessura cortical que ocorre devido à poda neural característica deste período também ocorria mais lentamente nas crianças com melhores resultados nos testes de QI. Além disso, estudos mais minuciosos realizados pelo grupo da antropóloga Dean Falk a partir das fotos do cérebro de Einstein quando comparadas a fotos de outros 85 cérebros demostraram diferenças notáveis no córtex visual e no córtex pré-frontal de Einstein. Resultados ainda mais expressivos foram apresentados a partir da análise do corpo caloso do físico (veja a íntegra da carta publicada na Brain).
Sem querer causar grandes polêmicas, o que provoca estas diferenças apresentadas? Será que é a mesma mistura de sempre entre tendência genética e ambiente promissor? Ou há algo a mais que promove conectividades incomuns? Estive pensando que dois aspectos precisam ser considerados e analisados: a participação do automatismo cerebelar nos processos cognitivos e a relevância que as emoções tem no processamento neural do indivíduo. Ambos fatores podem pesar na balança para produzir maior ou menor capacidade cognitiva. Mas eu explico isto em outro post.
Que tal você ler um pouco mais sobre isso e colocar seu ponto de vista aqui?
Abraços,
Carla Tieppo.
É muito antigo o desejo que temos de associar características físicas (cerebrais) às capacidades cognitivas. O evidente componente genético que está associado à inteligência parece querer demonstrar que aspectos biológicos estão francamente associados ao desenvolvimento das capacidades cognitivas de um indivíduo. E a neurociência aplicando suas técnicas cada vez mais precisas e minuciosas parece estar se aproximando de algumas respostas a este questionamento.
Em 2006, um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA publicou resultados de um estudo em que 307 crianças foram acompanhadas dos 06 aos 19 anos e durante este período foram submetidas a exames de imagens cerebrais que revelaram a espessura do córtex cerebral nas diferentes idades. Crianças mais inteligentes apresentavam um desenvolvimento cortical mais lento e o declínio na espessura cortical que ocorre devido à poda neural característica deste período também ocorria mais lentamente nas crianças com melhores resultados nos testes de QI. Além disso, estudos mais minuciosos realizados pelo grupo da antropóloga Dean Falk a partir das fotos do cérebro de Einstein quando comparadas a fotos de outros 85 cérebros demostraram diferenças notáveis no córtex visual e no córtex pré-frontal de Einstein. Resultados ainda mais expressivos foram apresentados a partir da análise do corpo caloso do físico (veja a íntegra da carta publicada na Brain).
Sem querer causar grandes polêmicas, o que provoca estas diferenças apresentadas? Será que é a mesma mistura de sempre entre tendência genética e ambiente promissor? Ou há algo a mais que promove conectividades incomuns? Estive pensando que dois aspectos precisam ser considerados e analisados: a participação do automatismo cerebelar nos processos cognitivos e a relevância que as emoções tem no processamento neural do indivíduo. Ambos fatores podem pesar na balança para produzir maior ou menor capacidade cognitiva. Mas eu explico isto em outro post.
Que tal você ler um pouco mais sobre isso e colocar seu ponto de vista aqui?
Abraços,
Carla Tieppo.

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